sábado, 17 de outubro de 2009

Esperando ( continuação)

eu vi uma criança, uma criança brincalhona e risonha, naqueles olhos cansados.Cansados dos dias tediososcansados. Vi uma criança a procura de uma nova boneca, de uma simples diversão.Vi uma criança que as vezes cai e se levanta, as vezes cai e chora, sempre cai, nao desiste.Ela vê seu reflexo diferente do que pensava.Morre e vive triste na casinha de tijolos, mau acabada, se senta na mesa de madeira velha, quetempo tratou de desgastar. O tempo lhe fez favores e tristezas, fez o favor de passar, fez ofavor de aproximar sua humilde morte, e quando ela chegar, vai agarra-la com força, acalma-la no colopara tomar conta dela logo mais, cheia de paz.Vai libertar sua alma de criança.O tempo fez a tristeza de as vezes ser lento, o tempo lhe deu dores,acabou com seus amoreso tempo e deu cabelos brancos, marcas de expressão, jogou fora seus sonhos.o tempo a ensinou a lutar por pouco, ensinou que alguns obstaculos sao impossiveisO trabaho duro lhe ensinou que as vezes quanto mais se faz, menos se tem.Lhe mostrou que viver nao tem um motivo certo, mais todos nos adoramos viver
Um velho, a poucos passos da morte, lutando e sofrendo para se afastarum velho triste e monotono. uma vida confortavel, passa os dias esperando as refeições, e quando elas começamespera a hora delas acabarem, são os maiores acontecimentos de sua vidaUm dia ao se deitar na cama sentiu ela se aproximando, pensou edisse insistentimente que ainda tinha uma missão neste mundo, qual a sua missão?Ela lhe deu outra chance, mesmo sabendo que nao tem motivo algum.Mostro a ele que so deixou o corpo vivo.E logo mais, seus musculos, cerebro, nervos.. iriam se cansar também.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Desculpe

Em mim, os sentimentos balançam e se acalmam como uma onda exemplar.
Os olhos procuram algo que tenha efeito similar ao bausamo em minha mente.
A minha mente mente pra mim, e minha alma acredita, nessa necessidade de dor, de amor...
Minha mente mente tanto que acredita nela mesma. Mente quando te olha nos olhos, são mentiras choradas, mentiras amedrontadas, de um medo insano de um dia te perder, de um medo sincero de outras lagrimas.
Quanto seu amor aguentaria, se minha mente resolvesse cair na realidade, nessa realidade de erros, com consequencias tão boas que para quem erra, compartilhar é vago?
Por quanto tempo meu coração aguentaria ver o seu em pedaços?
Como seus ouvidos receberiam essa história mau contada, de um recomeço incerto?
Qual seria o tamanho de sua fúria? quanto inconciente ficaria? como suas mãos, seus dentes trincariam? numa dor subita que arrancaria um pedaço ( que incansavelmente tentamos recostruir) de nos dois?
Os nossos segredos são os motivos de nossas doenças. Das doenças que ecoam no mais profundo da alma, que são expressados, as vezes, tão diferentes de como são sentidos.
Me desculpe, meu estomago doi e minha garganta fecha, em pensar que essa realidade um dia poderia fazer parte da sua, nossa, vida. Que hoje é feita de planos, mordidas, e cheirinhos.
É feita de amor puro, inocente por maior os erros cometidos, e as inseguranças sentidas, pelo ciumes execivo, que as vezes não aparece na sua forma real.
É puro por acreditar nessa palavra simples de ser escrita, e dificil, trabalhoso, mais muito gostoso e reconfortante que é o AMOR.
EU TE AMO.
Me perdoe, pelo Rudá, pela nossa casinha, pelas nossas incansaveis lutas pra ficarmos juntos, pelo nosso adeus sofrido, e nosso despertar cheio de saudades de desejos.
eu te amo e nunca imaginaria te perder. Obrigada por me fazer respirar.

Leia em voz alta, ouça o que lê, consequentemente, sinta