quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Devagar e forte

-Boa noite!
- A noite ainda nem começou.As horas ainda vao se arrastar, pela tempestade dessa
noite.
No canto da sala, a decoração é rustica, e empoeirada.Sente ligeiramente um pouco de pena de si mesmo.
Suas mão seguram forte um pano velho, tentando inultimente estancar um grito, suas
articulações doem..
De relance, seu peito acende em chamas.Devagar e forte, Devagar e forte...duas palavras que nao saem da sua cabeça.
Sua testa, as pontas de seus cabelos estao molhadas de suor.A quanto tempo nao dorme? a quanto tempo nao sente nada, além de uma dor, devagar e forte?
A insanidade te sufoca, te aperta, sua dor te desespera, nao aguenta mais ouvir sua voz, e agora nao sabe se quem o fala é ele mesmo, ou ela.
Exorcisa seus demonios, auto-flagelamento, com cortes profundos na pele, não consegue sentir a dor deles.
-Essa dor! essa dor toma conta do meu ser, não consigo pensar, agir!.
Seus musculos estao todos contraidos, sentido a dor da dor.
Agora é irresistivel a vontade de matar alguém, quem sabe a si mesmo?
Na sala escura se destaca a silhueta do desespero, os movimentos desregulados os gemidos, algo te feri a alma.
- Eu não aguento mais!!
O tempo passa, e esse desespero é acalmado por cansaço,agora se vê com uma dor quieta e intensa, inespresiva, seus olhos se apagaram, sua alma sofre calada
se afoga nela mesma.
Está noite não irá dormir denovo, ficara calado, imovel, sua respiração será baixa
para nao acordar a dor.Vai deixa-la descançar, apenas pra ter o que sentir na
proxima noite, já não sabe quem é sem ela, já se esqueceu de tentar lembrar.

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